A aviação do futuro já começou: Conheça o BR-UTM

A digitalização do espaço aéreo brasileiro é o ponto de partida do BR-UTM, o gerenciamento do tráfego aéreo não tripulado no Brasil. O conceito BR-UTM utiliza serviços de dados padronizados para ultrapassar a fronteira do tempo e integrar espaços aéreos, permitindo a sua utilização por provedores UTM (de Unmanned Traffic Management), criando um ecossistema em prol da segurança e eficiência.

Espaços Aéreos Integrados

Arquitetura UTM: Espaço Aéreo estruturado para transformar o futuro em realidade

Espaço Aéreo Superior

Aeronaves não tripuladas seguem as regras previstas normalmente para aeronaves tripuladas, com envio de plano de voo, como ocorre atualmente.

Espaço Aéreo Compartilhado

As regras aplicadas às aeronaves não tripuladas se tornam primárias, e aeronaves tripuladas devem compartilhar dos mesmos protocolos e equipamentos de comunicação.

Espaço Aéreo VLL (Very Low Level

Com regras distintas para atender especificidades a partir da ocupação, viabiliza o UAM a partir da criação de Zonas UTM (UTM-Z), em conjunto com as prefeituras municipais. As UTM-Z podem integradas a partir do espaço aéreo compartilhado ou a partir da utilização de outros modais logísticos.

Framework

A interface tecnológica do BR-UTM, o ECO-UTM é um framework desenvolvido pelo DECEA que disponibiliza serviços de dados em camadas, o que permite a integração dos provedores UTM ao espaço aéreo.

Autorização

Autorização

Verifica as solicitações e categoriza as operações de acordo com os dados informados e viabiliza a automatização em área coberta por dados estruturados. Nos casos em que isso não é possível, envia para análise manual com constante monitoramento do status, para informar o resultado.

Análise

Análise

Analisa em tempo real a proposta de operação, a partir de uma requisição informando localização, período e perfil da operação, isto é, do voo pretendido. Informa em tempo real a possibilidade e o tempo previsto para autorização.

Monitoramento

Monitoramento

Em Zonas UTM (UTM-Z), permite o acompanhamento em tempo real da ocupação do espaço aéreo de aeronaves equipadas com dispositivos que utilizem o protocolo previsto para RID.

Timeline

2016

O DECEA lança o SARPAS, que permite a solicitação de voos não tripulados por meio da web, e traz agilidade para autorizar as operações fora das No Fly Zones (NFZ) previstas.

2017

A ANAC lança o Sistema de Aeronaves não Tripuladas (SISANT) e padroniza o processo para habilitar os equipamentos não tripulados à utilização do espaço aéreo a partir de um código único.

2021

2021: O DECEA divulga as propostas de abordagem para enfrentar os desafios trazidos pela Urban Air Mobility (UAM) e Unmanned Traffic Management (UTM).

Inovação

E o futuro?

O futuro já começou. A partir das propostas apresentadas, serão criados eventos de integração com a indústria e pesquisa para consolidação de conceitos, esclarecimentos sobre eventos de testes de integração e utilização. A partir deste processo, padrões e regras serão definidas, sempre tendo como premissa a segurança e a eficiência do espaço aéreo.

Dúvidas? Acesso nosso FAQ

Qual a previsão de disponibilização do ECO-UTM?

Os serviços de Análise e Autorização serão disponibilizados para testes ainda este ano.

Já está definido o procotolo RID a ser utilizado?

Já existe uma draft de requisitos, mas ainda foi definido qual será o cronograma de implementação.

Existe previsão de evolução do SARPAS?

Sim, ainda esse ano será lançada uma nova versão do SARPAS já integrado ao framework ECO-UTM.

Como posso contribuir?

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O que são Zonas UTM?

São áreas de espaço aéreo VLL com infraestrutura adequada para operação UAS.